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Mostrando postagens de julho 31, 2020

À espera de uma morada digna

A estrutura precária do barraco passa a ideia de que, a qualquer momento, tudo vai desabar Você, em algum momento, imaginou viver num barraco, com tábuas desencontradas, por onde o frio da madrugada tem trânsito livre? Você se imaginou passar dias e noites com medo de tudo desabar a qualquer momento sobre seus filhos? Ou ficar exposto à insanidade de algum aloprado que, sem motivo, resolve incendiar o seu tosco abrigo?  Ou — quem sabe — cometer desatinos irreparáveis? Provavelmente, nenhuma dessas ideias passou pela sua cabeça. Melhor: você nunca se viu morando com tamanha precariedade. Silvanir de Souza também não imaginou que depois de 31 anos na capital federal passasse por essa situação, com cinco filhos — o caçula tem 2 anos e três meses, e a mais velha, com 14. Ela chegou até o sétimo do ano do ensino fundamental. O marido, até pouco tempo, trabalhava na limpeza de um shopping. Mas tudo mudou com a pandemia do novo coronavírus. O marido, chegou ao penúltimo ano do ensino médi