As cestas foram entregues pelo sr. Oswaldo e recebidas pela tesoureira da Ascap, Adriana Leitão, |
Se crise causada pela pandemia do coronavírus tem sido um sofrimento para todos os brasileiros, ela é mais profunda e dolorosa para quem vive na periferia. A medida mais eficaz, recomendada pelas autoridades da saúde, é o isolamento social para evitar que a infecção se espalhe, o aumento do número de doentes e de mortos pelo vírus. Aqueles que exercem atividades que exigem contato direto com o público ou com o cliente, como manicure, cuidador de idosos, trabalhador doméstico, informal, ambulante e outros, perderam a fonte de renda.
O auxílio emergencial do governo federal impõe barreiras às pessoas necessitadas. Essa realidade foi constatada pela equipe de voluntários que colaboram com quem não conseguiu se cadastrar ao benefício. Várias pessoas que se inscreveram não tiveram o seu pedido validado pelos órgãos públicos. A fome não cede ante de uma expectativa que não se confirma. Ela dói, desespera quem a sente, principalmente que não sabem como fazer diante da fome dos filhos.
A solidariedade de pessoas e de instituições, como a Ascap, preocupadas com o em bem-estar de quem pouco ou nada tem, é de um valor inestimável, como a iniciativa da amiga e parceira de caminhada da Ascap, Carmen Gramacho, e dos doadores sensibilizados com o seu apelo. Há pouco dias, a ajuda veio do Movimento Maria Cláudia, que doou 20 cestas de alimentos, além de amigos sensíveis do jornal Correio Braziliense e voluntários da instituição. Assim, a Ascap se soma ao esforço de inúmeros brasiliense que preferem o anonimato, mas não se negam a estender as mãos aos que necessitam de ajuda. A todos a profunda e sincera gratidão da Ascap. As cestas recebidas serão doadas no próximo dia 2, pela manhã.
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