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PROJETO M+H: Marcas da violência


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Neste próximo sábado (12/7), no Instagram da Ascap — @ascap — faremos a segunda live dentro do Projeto M+H — Juventude contra violência. Vamos dar continuidade ao tema "equidade de gênero", com o intuito de colaborar para a construção de uma sociedade com menos agressões, seja no ambiente doméstico, seja em quaisquer lugares, para que haja mais harmonia e mais diálogo nas relações humanas. Este é  o primeiro projeto da Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (Ascap), com apoio dos institutos Caixa e Promundo. 

No encontro de sábado, por meio do Instagram, o psicólogo e terapeuta comunitário Adilson Costa, com especialização em saúde reprodutiva, falará sobre os danos emocionais da violência, não só campo feminino, mas também masculino, e quais os impactos na formação dos jovens. Ou seja, a violência, tanto no ambiente doméstico quanto fora dele, faz, além da pessoa agredida, muitas outras vítimas. Hoje, a violência no país é considerada uma epidemia. Provoca tragédias e impõe o luto, assim como a epidemia do coronavírus. 

Falar sobre equidade de gênero ultrapassa os limites da relação homem e mulher. O tema faz interface com muitos outros aspectos da vida, como educação, saúde, segurança, bem-estar social, economia. Vai muito além do ambiente doméstico. O psicólogo Adilson Costa falará também das marcas deixadas pelas agressões, não só as do corpo, mas as emocionais. Muitas dessas marcas ficam para o resto da vida.

A Ascap, criada há 25 anos, tem, entre os seus objetivos, grande interesse e divulgar ações amparadas na educação para a cultura de paz. A instituição é solidária nos campos da alimentação, da saúde mental, no cuidado com a chegada do inverno, na orientação daqueles que têm dificuldade de acessar os direitos, para o pleno exercício da cidadania. Entre os seus desafios atuais, está a construção de um galpão, que permita oferta oficinas profissionalizantes e espaço de convivência e cultura.  Então, não deixe de assistir à live, neste sábado, às 19h, pelo Instagram da Ascap (@ascapbsb).

Para saber como foi a nossa primeira conversa com o psicólogo Adilson Costa basta clicar no link e assistir ao vídeo: EQUIDADE DE GÊNERO _ 1



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