Pilares da cultura de paz

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Neste ano, no Distrito Federal, foram registrados oito casos de feminicídio, um crime hediondo, quando a mulher é morta por ser mulher. Os episódios de violência sexual (estupros de adultos e de crianças e adolescentes, e importunação) somaram 265. As agressões domésticas (espancamento, humilhação moral, coação, tortura psicológica e outras) totalizaram 7.639, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública da capital federal. Nem mesmo a pandemia pelo novo coronavírus reduziu, de modo expressivo, a violência. Além do vírus, a mortalidade por armas de fogo, armas brancas ou agressões continua crescente.

Os dados sugerem que as relações entre homens e mulheres estão indo de mal a pior. Entre as causas, o machismo tem sido o gatilho que dispara a fúria entre os homens. O equivocado entendimento de que o homem é superior à mulher, consolidou a ideia de que ela tem de ser subalterna à vontade masculina. A mulher ainda é considerada um objeto de propriedade do namorado, companheiro ou marido. O respeito entre as pessoas, independentemente do sexo ou da orientação sexual, não foi cultivado dentro e fora dos lares. Ou seja, o machismo vem sendo cultivado há séculos. Mas trata-se de uma concepção nociva e mortal.

Como desconstruir essa ideia absurda que mata e desestrutura famílias? A educação é um dos caminhos mais eficientes para a construção de uma sociedade menos violenta. Trabalhar a equidade de gênero é, antes de mais nada, educar para a cultura de paz, em que o respeito entre todos é pilar central dessa edificação. 

Não por acaso, o projeto Bem Mais Mulher — Eu faço meu destino, desenvolvido desde 2018, levou a Ascap ser selecionada para participar do Projeto M+H: Juventude contra a violência, pelos institutos Caixa Seguradora e Promundo. A proposta é discutir e promover ações voltadas à equidade de gênero. Assista ao vídeo com os depoimentos de Rodrigo Lara, coordenador de Pesquisa, Avaliação e Ações com Empresas do Instituto Promundo, e Alice Scartezini, gerente de Investimento Social Privado do Instituto Caixa Seguradora.

Comentários

  1. Marcia Brandao25/08/2020, 13:55

    Excelente caminho! #diganãoàviolênciadomésticaefamiliar

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