Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2020

Resgatado expressa gratidão à Ascap

Piter, de boné, e a equipe da Ascap (Foto: arquivo do Correio Braziliense) Em janeiro de 2018, em meio a uma ação com moradores em situação de rua, para distribuição de sopa e agasalhos, os voluntários da Ascap encontraram Piter de Oliveira Meris, 39 anos, casado e nascido em São Paulo. Ele chegou ao Distrito Federal para tentar se livrar da dependência química. Na instituição em que estava, nada deu certo. Ela saiu e foi para as ruas. Há mais de um mês tentava contato com a família e não havia conseguido.  Tapeceiro, Piter pediu ajuda ao grupo. Na mesma hora, os voluntários colocaram ele em contato com a mulher. Era o início do resgate para o reencontro com a família. Leda não sabia mais o que fazer para localizar o marido. Telefonou para clínica, onde Piter estaria internado, e soube que ele havia saído de lá. Ela não sabia mais como encontrá-lo.  Os voluntários decidiram fazer uma vaquinha para comprar passagem e roupas para Piter. Faltavam os documentos pessoais dele. No dia segui

Equidade de Gênero: Brasília, uma cidade insegura para a mulher

O Distrito Federal é a segunda unidade da Federação em número de casos de violência doméstica e feminicídio e ocupa a quinta posição em número de estupros Link da Roda de Conversa Ser mulher no Brasil — e na maioria dos países — é um risco permanente.  A legislação específica contra a violência por gênero — Lei Maria da Penha e a do feminicídio — inibiu muito pouco as agressões contra as mulheres no país, embora sejam instrumentos importantes para conter a impunidade. O 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, recém-divulgado, mostra que Brasília é a segunda capital com o maior número de casos de violência doméstica e feminicídio, e a quinta em número de estupros. Na capital federal, foram registrados, em 2019, 16.549 casos  de agressões no ambiente familiar, aumento de 7,1% na comparação com 2018. Ocorreram 33 feminicídios ante os 28 casos no ano anterior. Brasília fica atrás só de São Paulo, com 44 ocorrências em 2019. Aumentaram também os casos de feminicídio: 33 contra 28 em 20

Equidade de gênero e as iniquidades contra a população LGBTI

LINK:  ENTREVISTA Quando se fala em equidade de gênero, a primeira ideia que vem à mente é a relação entre homem e mulher. Não à toa. A mulher tem sido vítima secular de violência masculina e depreciada das mais diferentes formas. Mas não só ela. A parcela LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais) também é alvo de agressão, preconceito e discriminação. Mulheres e homens, independentemente da identidade de gênero ou orientação sexual, são pessoas. Antes de mais nada, merecem respeito como seres humanos. É preciso reconhecer a contribuição que dão ao desenvolvimento de uma sociedade pelas suas competências e potencialidades. No elenco de atividades previstas no desenvolvimento do Projeto M+H: jovens contra a violência , entrevistamos a publicitária Lydmilla Santiago , ativista do movimento social pelos direitos humanos, mulheres, igualdade racial, LGBT e outras minorias; colaboradora da Associação Nacional de Travestis e Transexuais; e o tradutor de Li

Entrevista: Violência moral e seus reflexos

  Assista à entrevista com a advogada Iara Lobo e saiba se defender desse tipo de agressão Em mais uma atividade do Projeto M+H (mulher + homem): jovens contra a violência , voltado à equidade de gênero, foi ao ar, na noite de sábado (3/10), pelo canal da Ascap, no YouTube ( ascapbsb ), a entrevistas com a advogada Iara Lobo, sobre Violência moral e seus reflexos .   Ela é uma profissional dedicada às causas humanitárias, à defesa dos direitos das mulheres, das vítimas de violência e uma colaboradora da Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (Ascap). Iara Lobo esteve na primeira equipe que atuou na Casa da Mulher Brasileira, inaugurada no Distrito Federal. Antes, ela participou também da primeira formação da Subsecretaria de Proteção às Vítimas de Violência (ProVítima), ligada à Secretaria de Justiça de DF. Para ela, informação é essencial. Por isso, defende a importância de mulheres e homens conhecerem a legislação existente sobre seus direitos e como buscá-los, por meio da d