Não há como discutir equidade de gênero, sem a percepção
dessa dura realidade de milhares de mulheres. Os homens, muitas vezes, autores
das agressões, também precisam ser vistos com outro olhar. Eles são, igualmente,
afetados pelas dificuldades do dia a dia, num ambiente sem acesso a serviços e
a políticas públicas que poderiam garantir bem-estar para ele e para a família.
Esse caldo de iniquidades afeta a saúde física, mental, emocional e leva reprodução
de mais violência.
Para debater sobre Equidade
de gênero na periferia, a equipe do projeto M+H: jovens pelo fim da
violência, apoiado pelos institutos Caixa Seguradora e Promundo, convidou a socioeducadora
Sara Reis, professora de dança,
capoeirista, coreógrafa, produtora e gestora cultural e com larga experiência
em atividades com mulheres que vivem nas bordas da capital federal. Ela reside
em São Sebastião, uma cidade da periferia do Distrito Federal, carente de
investimentos sociais, mas com muita efervescência de manifestações culturais.
A segunda convidada é a professora de arte da rede pública
em Aracaju, capital de Sergipe, Rosane
Bezerra, licenciada em artes cênicas pela Universidade Federal de
Pernambuco, bacharel em direito pela Universidade Tiradentes, também em
Pernambucos, com especialização em docência do ensino superior e em gênero e
sexualidade na educação pela Universidade Federal da Bahia, além de ser mestre
em direitos humanos pela Universidade Tiradentes. Ela recorre ao Teatro do
Oprimido como metodologia para práticas de arte-educação. Desde 2017, ela
pratica pole dance e tem interesse pelas vertentes artísticas e teatrais dessa
dança.
Assista, a partir das 13h, à entrevista,
deixe seu comentário e se inscrever no canal da AscapBSB no
Youtube.
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