A ENTREVISTA |
Os números mostram que os homens mantêm o protagonismo na política, apesar de as mulheres comporem 52% do eleitorado. Neste ano, o cenário só não foi pior devido à intervenção da Justiça Eleitoral, que ficou atenta aos artifícios de boicote à participação das mulheres. Apesar dessa desigualdade, o oposto da equidade que deveria ser, no Congresso há um movimento para reduzir a cota de 30% destinada às candidaturas femininas.
Como garantir equidade entre homens e mulheres? Além da questão política e da produção de marcos legais em favor mulheres pelo Congresso Nacional, a entrevistada do sábado último foi socióloga, psicoterapeuta e uma das fundadoras do Centro Feministas de Estudos e Assessoria (Cefemea), Guacira Oliveira. O bate-papo foi conduzido por dois integrantes da equipe do Projeto M+H: Jovens contra a violência, com apoio dos institutos Caixa Seguradora e Promundo — o comunicólogo institucional Marcelo Fernandes e a terapeuta comunitária integrativa Helenice Bastos.
A construção da equidade não é tarefa exclusiva das mulheres, garantiu Guacira. A participação dos homens também é importante para essa transformação, essencial à construção de uma sociedade sem iniquidades e sem as dramáticas expressões de violências praticadas por eles no cotidiano de todas as cidades do país e muito mais tristes nas comunidades da periferia.
Assista à entrevista de Guacira Oliveira e inscreva-se no canal da ASCAPBSB no YouTube.
Comentários
Postar um comentário