DF ganha 37 novos terapeutas comunitários integrativos

Grupo de novos terapeutas formados pelo Polo de Formação em TCI, localizado em Sobradinho

 

Desde o último sábado (18/3), os brasiliense podem contar com 42 novos terapeutas comunitários integrativos. A entrega dos certificados aos TCIs foi um momento de grande alegria e confraternização entre os formandos e os representantes das instituições que desevolveram o projeto, financiado por meio de emenda ao Orçamento da União de 2021, de autoria da senadora Leila Barros, merecedora da gratidão de cada um dos beneficiados, sob gestão do Ministério da Mulher.  Um encontro que, sem dúvida, se tornou inesquecível, para os presentes à cerimônia.

Para mais esta vitória, a Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (AscapBsB), com sede no Setor O de Ceilândia,  contou com a parceria do Polo de Formação em TCI, localizado em Sobradinho, e com os indispensáveis apoios da Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa (Abratecom) e do Movimento Tear. Assim, maioria das regiões administrativas do Distrito Federal (ver quadro abaixo) foi contemplada com terapeutas comunitários integrativos, dispostos a promover rodas de conversa na comunidade, uma prática reconhecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

A TCI constitui-se numa metodologia de cuidado em saúde, eminentemente brasileira, criada pelo professor, médico e psiquiatra Adalberto  Barreto, da Universidade Federal do Estado do Ceará. São chamadas rodas de TCI os espaços de relações onde as pessoas são acolhidas, falam de seus problemas emocionais, são escutadas respeitosamente e estimuladas para contarem as estratégias de superação adotadas. Não é uma psicoterapia.

Cada participante da roda é corresponsável pelo processo terapêutico individual e coletivo. A partilha de experiências favorece o resgate da identidade, a restauração da autoestima e da autoconfiança, e a ampliação da percepção. A prática está fundamentada em cinco eixos teóricos: A Resiliência e a Arte de Cuidar; Teoria da Comunicação; 3) Pensamento Sistêmico; 4) A importância do contexto na Crise; 5) Pedagogia de Paulo Freire; 6) Antropologia Cultural. Já adotada em 41 países, a TCI vem se fortalecendo cada vez mais, como prática terapêutica coletiva de cuidados que promove a saúde emocional e o protagonismo.

A cada quinzena, a AscapBsB tem a alegria do receber o Semear, grupo de Ceilândia de Terapia Comunitária Integrativa para a Roda de TCI com as mulheres que participam do curso básico de costura e está aberta todos da comunidade que tenham interesse em participar.  O encontro ocorre sempre aos sábados, a partir das 15h, na sede da instituição, com uma equipe espetacular, formada pelas TCIs Cláudia Denise, Silmara, Losangelis, Vitória, Janete, Rosana, Lidiane, Neuseli e Alba.

A presidente da AscapBsB, Salvelina Pereira Roldão, ante o resultado alcançado com a formação de TCIs, manifestou profunda gratidão à equipe de formadores, sob a coordenação da TCI e presidente do Polo de Formação Correnteza, Mirna Almeida, às representantes da Abratecom e do Movimento Tear, e aos profissionais das empresas contratadas. Expressou ainda um agradecimento especial à Neusa Zimmermann, pelo seu gigantesco e incansável empenho desde a construção, acompanhamento e desenvolvimento do projeto, tanto da formação de TCIs, bem como do curso básico de costura. 

Salvelina destacou ainda a sensibilidade e o sentimento humanitário da senadora Leila Barros, que apoiou a ideia do projeto, por meio de emenda ao Orçamento da União, assegurando os recursos necessários à execução das atividades, permitindo à AscapBsB, pela primeira vez, tornar real um projeto de tamanha grandeza, a fim de beneficiar tantas mulheres e homens das comunidades do DF.  "À senadora, a nossa mais sincera e profunda gratidão da AscapBSb", afirmou Salvelina.

ATUALIZAÇÃO: No total foram 42 terapeutas comunitários integrativos

ONDE PARTICIPAR DE UMA RODA DE TCI NO DF

     [Quadros passíveis de atualização, na medida em que novos grupos forem organizados]