Neste sábado (20/7), a Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (AscapBsB) confirmou o quanto as pessoas da periferia, principalmente as mulheres, são boas e reconhecem o trabalho que buscamos realizar em favor do engrandecimento de todas e todos.
Quando abrimos a instituição, uma senhora, super simpática e de fala mansa, chegou e lamentou que outras mulheres não tenham esperado a abertura da sede. “Elas desistiram e não esperaram a abertura do Brechó. Ainda falei que aguardassem, mas foram embora aborrecidas”, disse Celina, moradora, há muitos anos, do Setor O de Ceilândia.
Ela é uma mineira muito simpática, desinibida e sorridente — alto astral. Contou-nos que adiou a viagem a Sete Lagoas (MG), para ir cedo à Ascap. O motivo foi honestidade.
Na semana anterior, depois de chegar em casa, constatou que houve um erro durante as compras que fez no Brechó Solidário. Em vez de receber um troco de R$ 2, foi-lhe passada uma nota de R$ 100. Atribuiu o equívoco à aparência das duas cédulas, com cores muito semelhantes, e ao grande movimento que havia na lojinha. Um exemplo de decência e honestidade, Celina disse que não poderia deixar de ir à Ascap ante do equívoco que constatou ao chegar em casa. "O que é meu é meu. Eu não me sentiria bem com o que não é meu", justificou Celina o seu gest exemplar.
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