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Mostrando postagens de novembro, 2020

Terapia Comunitária Integrativa e a equidade de gênero

ENTREVISTA Hoje, em mais uma atividade do Projeto M+H: Jovens contra a  violência, que tem o apoio do Instituto Caixa Seguradora e Instituto Promundo, conversamos com o professor Adalberto Barreto, da Universidade Federal do Ceará, PhD, doutor em psiquiatria pela Universidade René Descartes, em Paris, e criador da metodologia da Terapia Comunitária Integrativa, genuinamente brasileira, que tem atraído a atenção de especialistas e sendo aplicada em território nacional à medida que avança a formação de pessoas interessadas pelo tema ou que foram beneficiados pela TCI. A metodologia e está presente em 25 países. Em 2017, foi inserida no rol das Prática Integrativas Complementares do Sistema Único de Saúde e incorporada aos cursos de capacitação em prevenção do uso de drogas ofertados pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). "A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) é um espaço comunitário aberto a todos interessados, onde as pessoas se encontram para compartilhar experiências de v

Inaugurado o serviço de assistência jurídica gratuita

Sábado, 14 de novembro de 2020. Uma data que entrou na história da Ascap. Pela primeira vez, a instituição teve uma agenda de atendimento jurídico para a comunidade. Foram atendidas cinco pessoas que buscam seus direitos ou solução para dificuldades que dependem da Justiça, como obtenção do Benefício de Prestação Continuada (BPC) na Previdência Social; aposentadoria; separação matrimonial; recuperação de identidade civil; e inventário de partilha de bens. As mulheres, como previsto, foram a maioria na inauguração do novo serviço. O atendimento foi feito pelo voluntário e integrante da equipe do Projeto M+H: Jovens contra a violência, Marcelo Fernandes, que tem dado expressivas contribuições ao trabalho realizado pela Ascap. A parceria com a organização Ajuda Legal  ( www.ajudalegal.org ), e reúne, além de advogados, profissionais de diferentes atividades, veio para suprir essa necessidade há muito identificada pela Ascap entre pessoas e famílias carentes que vivem em Ceilândia e no S

Entrevista: Olhares femininos: o avesso e os direitos

E m mais uma entrevista, como atividade do projeto M+H (mulher + homem): Jovens contra violência , apoiado pelos institutos Caixa Seguradora e Promundo, com foco na equidade de gênero, conversamos com a professora e mestre em história Cláudia Guerra , da Universidade Federal de Uberlândia (MG), que generosamente abriu um espaço na sua agenda, como candidata a cargo eletivo, para compartilhar com todos nós conhecimento e experiência como ativista em movimentos de mulheres. Ela faz uma releitura dos avanços e retrocessos na constante luta feminina pela equidade de gênero, ao abordar o tema Olhares femininos: o avesso e os direitos.   O patriarcalismo, ainda impera, no país. Os homens ainda se sentem superiores às mulheres, as “coisificam” e as tratam como objetos de sua propriedade. O machismo é cultura nociva, que relega o respeito entre as pessoas, sobretudo na questão de gênero, um plano inferior. Os direitos das mulheres são conquistados a conta gota.   A falta de equidade de gê

Parceria entre Ascap e Ajuda Legal garante assistência jurídica gratuita

Mãos unidas pela construção do bem-comum: Ajuda Legal e Ascap   “Sonho que se sonha só/ É só um sonho que se sonha só/ Mas sonho que se sonha junto é realidade”, escreveu e cantou o músico Raul Seixas. A Ascap sonhou junto e o que era só desejo virou realidade. Na sexta-feira (6/11), foi assinado o Termo de Parceria entre a Ascap e organização social sem fins lucrativos Ajuda Legal ( www.ajudalegal.org ), que permitirá oferecer atendimento jurídico gratuito às pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, residentes em Ceilândia e Sol Nascente, renda familiar mensal de até R$ 2 mil e atendidas pela Ação Social. O encontro das duas organizações o início dos entendimentos para a parceria ocorreu depois da entrevista com a advogada Iara Lobo, amiga de todas as horas da Ascap, levada ao ar no em 3 de outubro, pelo canal da Ascapbsb, no Youtube — atividade do Projeto M+H: Jovens contra a violência, apoiado pelos institutos Caixa Seguradora e Promundo.  Um integrante da Ajuda Le

Equidade de gênero na periferia

A precariedade das condições de vida dos moradores da periferia torna real as desigualdades sociais e econômicas de grande parcela da sociedade. Na luta pela sobrevivência, as mulheres levantam muito cedo para trabalhar e dormem muito tarde. Além do trabalho, elas têm as tarefas domésticas: lavar, passar, cozinhar, limpar, cuidar dos filhos e do marido ou companheiro. Um tripla e desgastante jornada. O esforço, na maioria das vezes, não reconhecido. Ela ainda corre o risco de ser a próxima vítima de violência dentro ou fora de casa. Não há como discutir equidade de gênero, sem a percepção dessa dura realidade de milhares de mulheres. Os homens, muitas vezes, autores das agressões, também precisam ser vistos com outro olhar. Eles são, igualmente, afetados pelas dificuldades do dia a dia, num ambiente sem acesso a serviços e a políticas públicas que poderiam garantir bem-estar para ele e para a família. Esse caldo de iniquidades afeta a saúde física, mental, emocional e leva reprodução

VIOLÊNCIA: desrespeito ao "não" é estupro

Foto: Twitter Não é não. Quando uma mulher diz "não", ela tem que ser respeitada. Ela disse "não" à relação sexual. Quando o parceiro, o namorado, o marido,  seja lá quem for, rejeita o "não" e consuma o ato sexual, ele está cometendo o hediondo estupro.  O caso Mariana Ferrer, 23 anos, promotora de eventos, deixou brasileiros e até autoridades do Judiciário estarrecidos e indignados. Ela foi estuprada em dezembro de 2018 pelo empresário André de Camargo Aranha durante uma festa. A moça alega que disse "não" ao assédio do empresário e que estava dopada — sem pleno domínio da  sua consciência. André Aranha ignorou o "não" e a estuprou.  Durante o julgamento, Mariana foi   humilhada pelo advogado do empresário, Cláudio Gastão da Rosa Filho, um do  mais caros de Santa Catarina e que atuou na defesa de grandes empresas no ramo da comunicação. Ele [exibiu fotos, consideradas sensuais" , da jovem, obtidas pela Instagram e outras mídias s

Ascap lança o Brechó Solidário

  A Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (Ascap) inaugura, nesta quarta-feira (4 de novembro) o seu Brechó Solidário . Repleto de bijuterias e semijoias... Os preços são de cair o queixo... Tudo muito baratinho pra você, amigos e familiares. A ideia veio depois que algumas pessoas disseram que gostariam de participar de alguma ação solidária que contribuísse com aqueles que pouco ou nada têm. Muita gente ficou sensível à dor e ao sofrimento daqueles que estão enfrentando grandes apuros  devido à pandemia do novo coronavírus. Então, decidimos arranjar um companheiro para o Bazar Solidário. Produzimos o Brechó Solidário . A cada compra você estará fazendo um exercício de solidariedade. Toda a arrecadação do Brechó será destinada à compra de gêneros alimentícios, à sustentação de projetos e atividades voltados às pessoas em situação vulnerabilidade social e econômica. Você pode colaborar com a Ascap fazendo compras por meio do Instagram   ou do  Facebook Eis, portanto, a sua chan