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Ascap convoca assembleia-geral extraordinária

 A direção da Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (Ascap) convoca todos os associados a participarem da Asssembleia-Geral Extraordinária, no próximo dia 30, para rever, parcialmente, o estatut,o da instituição, conforme o edital de convocação abaixo: EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA-GERAL EXTRAORDINÁRIA 19 DE AGOSTO DE 2021     A presidente da Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (Ascap), Salvelina Pereira Roldão Cabral, nos termos previstos no Estatuto, convoca os associados para a Assembleia-Geral Extraordinária, a realizar-se, na sede do CECSAP, entidade mantenedora, na EQNO 1/3, Lote A, Área Especial, Setor O, Ceilândia-DF, em 30 de agosto de 2021, às 15h, em primeira convocação, com 2/3 dos associados, ou às 16h, em segunda e última convocação, com o quórum de associados previsto no parágrafo único do artigo do Estatuto da Ascap, para deliberarem sobre os seguintes temas:   ORDEM DO DIA   1)         Alteração do artigo 3º do Estatuto, que trata das fina

Roda de Conversa no Instituto Tocar: respeito e aprendizado

Roda de Conversa com homens sobre equidade de de gênero, acolhidos pelo Instituto Tocar, em Taguatinga Respeito e aprendizado. Foram as palavras mais repetidas na primeira Roda de Conversa, de uma série de quatro encontros, iniciados ontem (27/4), com 20 homens acolhidos pelo Instituto Tocar de Taguatinga, para abordar o tema equidade de gênero , nas últimas atividades do projeto M+H: Jovens contra a violência , apoiado pelos instituto Caixa Seguradora e Promundo.  A indagação “o que é gênero ?” orientou o debate, coordenado pelos facilitadores Adilson Costa, psicólogo e terapeuta comunitário integrativo, e Helenice Bastos, terapeuta comunitária integrativa, que compõem a equipe da Ascap, no desenvolvimento do projeto. Numa bela casa, onde funciona o Instituto Tocar, às 20h30, como combinado, estavam todos reunidos no pátio coberto, que serve de refeitório e sala de tevê. Os participantes ficaram muito atentos à exposição do psicólogo Adilson Costa sobre os diferentes gêneros, identifi

Solidariedade contra a violência da fome

Cinquenta cestas de alimentos: a fome não pode esperar   “Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito”, diz a canção. Mas os amigos, mesmo a distância, se revelam por meio de gestos fraternos e solidários. Nessa quinta-feira (8/4), a Ascap foi merecedora de mais uma expressão de amizade sincera. A amiga Carmen Gramacho arrecadou 50 cestas de alimentos, para a Ascap amenizar a situação de famílias que pouco ou nada têm à mesa, em um momento muito crítico, provocado pela pandemia e pela ausência políticas públicas adequadas para o seu enfrentamento e em defesa da vida. Carmen Gramacho tem sido uma parceira de primeira hora com as necessidades da instituição, sempre com um olhar no bem-estar dos que são vítimas das insólitas políticas sociais. Mas não só isso. Ela se dedicou — e ainda trabalha — para semear “saberes” em comunidades, nas quais crianças, jovens e adultos têm dificuldades de acesso à leitura. Em nove anos, a partir de 2007, brotaram 182 Bibliotecas do Saber em com

Solidariedade deu sabor à Páscoa

A tragédia da fome só será superada com emprego e renda Semblantes entristecidos, olhares envergonhados e emocionados. Sinais comuns à maioria de mulheres e homens que, no último sábado (3/4) foram à Ascap para receber uma cesta de alimentos. Para os atendidos foi o grande presente de Páscoa, na véspera da data festejada pelos cristãos, e que não passaria em branco nem com pratos vazios. Eles chegaram aos poucos, dentro do horário combinado, para evitar aglomeração, algo impensável quando mais de 3 mil pessoas morrem por dia, vítimas da pandemia do novo coronavírus no país. Os homens não conseguiam disfarçar o constrangimento de receber uma cesta. Todos disseram estar desempregados e sequer conseguiam um “bico” para sustentar a família. No total, foram distribuídos cerca de 500 quilos de alimentos a famílias com renda mensal entre R$ 100 e R$ 500. A maioria reside no Setor Habitacional Sol Nascente. As doações só foram possíveis graças à generosidade de pessoas que têm um olhar além de

Na crise, vamos tecer uma opção de renda na periferia

Link para cadastramento/matrícula: https://forms.gle/ZPqUdH4ZkHUNnfH4A Em meio à pandemia e apesar do agravamento diário da crise na saúde, a equipe da Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (Ascap) segue trabalhando, preocupada com o aumento do desemprego e as dificuldades que as famílias vêm enfrentando. Muitas mulheres, que tinham renda por meio de atividades temporárias ou eventuais, estão entre as que foram afetadas pela epidemia e, hoje, pouco ou nada têm para se manter — uma dificuldade também enfrentada pelos homens.  Mas não é só a covid-19 que motiva a equipe a buscar opção para mulheres, homens e jovens. É o compromisso da Ascap com a comunidade de periferia, que vive à margem das políticas públicas e nem sempre (quase sempre) lembrada pelo poder público. Assim, a Ascap recebeu de braços abertos o projeto Tear Social, que visa implantar um Arranjo Produtivo Local no ramo da confecção e vestuário, construído pelas irmãs Vilma e Suzete Cunha. Vilma é pedagoga, e a designe

Dia Internacional da Mulher: fibra que produz o tecido social

Hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher é momento de parabenizar a força feminina pela sua capacidade de resistência, pela sua na luta cotidiana por equidade, pela sua energia de seguir em frente e superar barreiras, preconceitos e violência. Vive-se um momento de retrocessos, de perdas de conquistas e de desprezo. Os que comandam o poder público defendem a subserviência da mulher aos homens. Ignoram a violência e pouco se importam com o avanço do feminícidio, que suprime a vida da mulher só por ser mulher.  Mas é a fibra feminina que produz o tecido social.  Dia 8 de março é momento de recarregar as energias, certa de que o dia seguinte será de continuidade da luta, que parece não ter fim. Mas é dia também de colher, receber e dar flores e ser homenageada com poesia. Por que não? Então, veja o que escreveu a poetisa, atriz, escritora, cantora Elisa Lucinda, uma ativista pelos direitos das mulheres. SAFENA _________________ Elisa Lucinda Sabe o que é um coração amar ao máximo de

Equidade: uma construção para mulheres e homens

A ENTREVISTA Encerradas as eleições municipais, as mulheres cresceu o número de mulheres que decidiram disputar espaço na política.   As candidaturas femininas somaram 187.029 (33,6%) e as masculinas 370.377 (66,4%). Entre elas, 22 mil eram donas de casa. Apesar da desigualdade, 9.196 (12%) mulheres foram eleitas vereadores contra 48.265 homens para as câmaras legislativas municipais. Para as prefeituras, só 8 delas conseguiram se eleger, sendo uma para a capital — é o caso de Palmas, capital de Tocantins Os números mostram que os homens mantêm o protagonismo na política, apesar de as mulheres comporem 52% do eleitorado. Neste ano, o cenário só não foi pior devido à intervenção da Justiça Eleitoral, que ficou atenta aos artifícios de boicote à participação das mulheres. Apesar dessa desigualdade, o oposto da equidade que deveria ser, no Congresso há um movimento para reduzir a cota de 30% destinada às candidaturas femininas. Como garantir equidade entre homens e mulheres? Além da quest

Terapia Comunitária Integrativa e a equidade de gênero

ENTREVISTA Hoje, em mais uma atividade do Projeto M+H: Jovens contra a  violência, que tem o apoio do Instituto Caixa Seguradora e Instituto Promundo, conversamos com o professor Adalberto Barreto, da Universidade Federal do Ceará, PhD, doutor em psiquiatria pela Universidade René Descartes, em Paris, e criador da metodologia da Terapia Comunitária Integrativa, genuinamente brasileira, que tem atraído a atenção de especialistas e sendo aplicada em território nacional à medida que avança a formação de pessoas interessadas pelo tema ou que foram beneficiados pela TCI. A metodologia e está presente em 25 países. Em 2017, foi inserida no rol das Prática Integrativas Complementares do Sistema Único de Saúde e incorporada aos cursos de capacitação em prevenção do uso de drogas ofertados pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). "A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) é um espaço comunitário aberto a todos interessados, onde as pessoas se encontram para compartilhar experiências de v

Inaugurado o serviço de assistência jurídica gratuita

Sábado, 14 de novembro de 2020. Uma data que entrou na história da Ascap. Pela primeira vez, a instituição teve uma agenda de atendimento jurídico para a comunidade. Foram atendidas cinco pessoas que buscam seus direitos ou solução para dificuldades que dependem da Justiça, como obtenção do Benefício de Prestação Continuada (BPC) na Previdência Social; aposentadoria; separação matrimonial; recuperação de identidade civil; e inventário de partilha de bens. As mulheres, como previsto, foram a maioria na inauguração do novo serviço. O atendimento foi feito pelo voluntário e integrante da equipe do Projeto M+H: Jovens contra a violência, Marcelo Fernandes, que tem dado expressivas contribuições ao trabalho realizado pela Ascap. A parceria com a organização Ajuda Legal  ( www.ajudalegal.org ), e reúne, além de advogados, profissionais de diferentes atividades, veio para suprir essa necessidade há muito identificada pela Ascap entre pessoas e famílias carentes que vivem em Ceilândia e no S

Entrevista: Olhares femininos: o avesso e os direitos

E m mais uma entrevista, como atividade do projeto M+H (mulher + homem): Jovens contra violência , apoiado pelos institutos Caixa Seguradora e Promundo, com foco na equidade de gênero, conversamos com a professora e mestre em história Cláudia Guerra , da Universidade Federal de Uberlândia (MG), que generosamente abriu um espaço na sua agenda, como candidata a cargo eletivo, para compartilhar com todos nós conhecimento e experiência como ativista em movimentos de mulheres. Ela faz uma releitura dos avanços e retrocessos na constante luta feminina pela equidade de gênero, ao abordar o tema Olhares femininos: o avesso e os direitos.   O patriarcalismo, ainda impera, no país. Os homens ainda se sentem superiores às mulheres, as “coisificam” e as tratam como objetos de sua propriedade. O machismo é cultura nociva, que relega o respeito entre as pessoas, sobretudo na questão de gênero, um plano inferior. Os direitos das mulheres são conquistados a conta gota.   A falta de equidade de gê

Parceria entre Ascap e Ajuda Legal garante assistência jurídica gratuita

Mãos unidas pela construção do bem-comum: Ajuda Legal e Ascap   “Sonho que se sonha só/ É só um sonho que se sonha só/ Mas sonho que se sonha junto é realidade”, escreveu e cantou o músico Raul Seixas. A Ascap sonhou junto e o que era só desejo virou realidade. Na sexta-feira (6/11), foi assinado o Termo de Parceria entre a Ascap e organização social sem fins lucrativos Ajuda Legal ( www.ajudalegal.org ), que permitirá oferecer atendimento jurídico gratuito às pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, residentes em Ceilândia e Sol Nascente, renda familiar mensal de até R$ 2 mil e atendidas pela Ação Social. O encontro das duas organizações o início dos entendimentos para a parceria ocorreu depois da entrevista com a advogada Iara Lobo, amiga de todas as horas da Ascap, levada ao ar no em 3 de outubro, pelo canal da Ascapbsb, no Youtube — atividade do Projeto M+H: Jovens contra a violência, apoiado pelos institutos Caixa Seguradora e Promundo.  Um integrante da Ajuda Le

Equidade de gênero na periferia

A precariedade das condições de vida dos moradores da periferia torna real as desigualdades sociais e econômicas de grande parcela da sociedade. Na luta pela sobrevivência, as mulheres levantam muito cedo para trabalhar e dormem muito tarde. Além do trabalho, elas têm as tarefas domésticas: lavar, passar, cozinhar, limpar, cuidar dos filhos e do marido ou companheiro. Um tripla e desgastante jornada. O esforço, na maioria das vezes, não reconhecido. Ela ainda corre o risco de ser a próxima vítima de violência dentro ou fora de casa. Não há como discutir equidade de gênero, sem a percepção dessa dura realidade de milhares de mulheres. Os homens, muitas vezes, autores das agressões, também precisam ser vistos com outro olhar. Eles são, igualmente, afetados pelas dificuldades do dia a dia, num ambiente sem acesso a serviços e a políticas públicas que poderiam garantir bem-estar para ele e para a família. Esse caldo de iniquidades afeta a saúde física, mental, emocional e leva reprodução

VIOLÊNCIA: desrespeito ao "não" é estupro

Foto: Twitter Não é não. Quando uma mulher diz "não", ela tem que ser respeitada. Ela disse "não" à relação sexual. Quando o parceiro, o namorado, o marido,  seja lá quem for, rejeita o "não" e consuma o ato sexual, ele está cometendo o hediondo estupro.  O caso Mariana Ferrer, 23 anos, promotora de eventos, deixou brasileiros e até autoridades do Judiciário estarrecidos e indignados. Ela foi estuprada em dezembro de 2018 pelo empresário André de Camargo Aranha durante uma festa. A moça alega que disse "não" ao assédio do empresário e que estava dopada — sem pleno domínio da  sua consciência. André Aranha ignorou o "não" e a estuprou.  Durante o julgamento, Mariana foi   humilhada pelo advogado do empresário, Cláudio Gastão da Rosa Filho, um do  mais caros de Santa Catarina e que atuou na defesa de grandes empresas no ramo da comunicação. Ele [exibiu fotos, consideradas sensuais" , da jovem, obtidas pela Instagram e outras mídias s